segunda-feira, 28 de maio de 2012

As últimas de Pedrinho


Neste fim de semana não fizemos nenhum passeio, pois com Pedrinho melhorando a cada dia, preferimos não arriscar.

Fazer esforço para que está com dor nos rins, não é uma boa. Ele está tomando os remédios apesar de ser uma confusão, pois o antibiótico para a infecção ter um sabor terrível e é muito oleoso, mas ele termina ingerindo.

Apesar de tudo, ele continua traquinando. Ele trancou o papai dele no banheiro e a sorte dele, é que eu vi e abri a porta. E a última de Pedrinho é que ele jogou a tampa da torneira do chuveiro no vaso sanitário e deu descarga. Hum! Que perigo ficar sozinho!!!!

Eh! Mesmo ele ainda dodói, continua fazendo estripulias e brincando muito.

Hoje mesmo deixe ele fazer pintura com tinta atóxica e nos divertimos muito. Como ele apresentou melhoras, já foi para o colégio depois de uma semana em casa.

Graças a Deus, Pedrinho melhora e vai ficar bom, Só falta fazer uma ultra som e repetir os exames de sumário de urina e cultura.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Medo da Bruxa


A professora do Infantil 3, Tia Luzi, contou uma estória sobre bruxa e desde este dia que  Pedrinho ficou com medo e não  queria ir mais para a escola. Chorava tanto quando chegava lá e só depois é que parava.

Isto me angustiava tanto, pois ele sempre gostou de ir para escola. Até outras mães dos amiginhos da sala dele também se sentia incomodada por ele apresentar aquele comportamento. O que não era normal para ele, sempre tão alegre, participativo e falante.

Depois ele contou para o pai que chorava  porque escutou a estória da bruxa e que ficou com medo dela pegá-lo. 

Passamos a falar para Pedro que a Bruxa não ia fazer isto e tirar esta idéia da cabeça dele. Contei para a professora e ela fez ele desenhar uma bruxa no papel e depois rasgou todo o papel, dizendo em seguida que a bruxa não existe mais.

Pronto! Pedrinho voltou ao que era e não teve mais medo da bruxa. Ainda bem, não é? Até porque eu acho a bruxa uma figurinha.



Leia o que eu pesquisei na internet:


A desconstrução do medo de bruxa na literatura infantil contemporânea

(Roseana Murray)
Em minhas reminiscências de infância, a imagem da bruxa era sempre apavorante. Sua caracterização física auxiliava sobremaneira na construção do medo diante dessa figura feminina que, muitas vezes, era usada até por pais como elemento ameaçador a fim de disciplinar as crianças.
Cresci ouvindo a descrição da bruxa da história de João e Maria, senhora de feições grotescas afeita à antropofagia. Esse ser aterrorizante que comia criancinhas merecia mesmo tão duro castigo aplicado por João e Maria. Isso sem falar da madrasta da Branca de Neve que personifica essa maldade de bruxa a fim de castigar a enteada por sua beleza. Associado a essas imagens, surge o adjetivo bruxa, como caracterizador de mulher feia e megera.
Esta visão da bruxa passou por transformações e, atualmente, percebe-se a criação de bruxas que agem eventualmente com bondade ou, por vezes, portam-se como fadas. Foi diante dessas inquietações que surgiu a temática deste ensaio, a fim de investigar como se situa a imagem da bruxa nos dias de hoje.

Para tanto, partirei inicialmente de uma abordagem psicológica do que representa o medo de bruxa. Desejo e medo são elementos fundamentais para a evolução dos seres humanos, uma vez que temos medo do que desejamos e desejamos o que nos faz medo. Na evolução humana, esses temores devem ser enfrentados, sob a pena de surgiram patologias. O medo de bruxa pode ser relacionado a dois degraus da escada do desejo e do medo proposta pelo psicólogo Jean-Yves Leloup: medo da separação e medo de ser rejeitado pela sociedade.
As crianças têm medo de se separar da mãe (ou pessoa que represente este papel) e perder a garantia de segurança e proteção. Essa figura materna é vista com ternura e cercada de atributos positivos. Entretanto algumas vezes, a criança é contrariada em suas vontades exatamente por essa pessoa. Instaura-se, assim, o dilema infantil: como sentir raiva de alguém tão amado sem ferir-lhe os sentimentos e perdê-la? Manifesta-se a necessidade de dividir a figura materna em duas partes que corresponderiam a fada, vertente positiva, e a bruxa, lado negativo. Com essa cisão, a bruxa concentra em si a maldade e, por isso, pode ser odiada e castigada numa atitude de enfrentamento por parte da criança.
A bruxa, para vivificar esses desejos de vingança infantil, tem de corresponder a um ser detestável. Daí nasce a imagem de uma ardilosa senhora, de certa idade, que se veste em tons escuros e sombrios, sendo geralmente descrita como fisicamente fora do padrão de beleza social. A maldade precisa ser sua característica mais marcante a fim de justificar tamanho ódio a ela direcionado pelo personagem principal das histórias. Desta maneira, a dissociação de bem (fada-mãe-protetora) e mal (bruxa-mãe/madrasta-malvada) facilita a superação do medo da separação materna.

O desejo de corresponder a uma imagem de "homem de bem" ou "mulher de bem" gera a preocupação com o chamado imago social. Desse desejo de corresponder a uma imagem social de "bem", surge um medo de ser rejeitado pelo grupo e de ser diferente. A sombra, na conceituação proposta por Jung, contém os aspectos ocultos, reprimidos e desfavoráveis do homem. Para ultrapassar a limitação, o ego entra em conflito com esta sombra a fim de enfrentar a não aceitação de características pessoais socialmente mal vistas.
A necessidade de enfrentar a própria sombra é tematizada pela literatura infantil de diversas maneiras, dentre elas através das bruxas. Elas simbolizam a força perversa do poder. Por muito tempo, foram personificadas através de um estereótipo grotesco, a fim de impactar e causar horror. O herói precisa reconhecer a existência da sombra e a batalha travada para vencer o poder da bruxa representa o triunfo do ego sobre essas tendências negativistas.
Segundo a psicanálise, o maniqueísmo que divide as personagens facilita a compreensão de valores básicos da conduta humana e do difícil convívio social. Se essa dicotomia for transmitida através de uma linguagem simbólica durante a infância, não prejudica a formação de sua consciência ética. A criança identifica-se com os heróis do mundo maravilhoso, sendo assim levada a resolver, inconscientemente, sua situação pessoal. Dessa forma, consegue enfrentar e superar o medo presente à sua volta e pode, gradativamente, alcançar o equilíbrio na fase adulta.

A literatura infantil contemporânea convive com um sério problema: de que maneira apresentar ao público infantil esse lado pavoroso da "sombra do homem" tão presente na vida moderna? Será que essa polarização de bem e mal é o melhor caminho ou seria mais adequado mostrar a relatividade das coisas e as ambigüidades das pessoas?
A ética maniqueísta que separa nitidamente bem de mal, certo de errado, vem perdendo espaço. Em seu lugar, está presente uma ética relativista em que o mal aparente revela-se em bem ou resulta em algo certo. Essas transformações podem ser bem observadas diante da mudança no emprego de outra categoria de personagem que é a transfiguração de uma realidade humana.
A visão maniqueísta da bruxa apresenta-a como uma personagem-tipo ou plana que é estereotipada. Essa personagem corresponde a um procedimento padrão de maldade que nunca muda suas ações ou reações, sendo sempre má. Em conseqüência de uma nova visão de mundo, os escritores passaram a privilegiar personagens que sejam condizentes com essa relativização de conceitos. Essa dimensão ambígua do homem ganha forma através da personagem-individualidade, típica da ficção contemporânea. Esse tipo de personagem não pode ser rotulado como sendo bom ou mau, ele passa a "estar" bom ou mau diante diferenciadas situações.

Apesar das críticas recebidas pela ética relativista, ela mostra-se cada vez mais presente nas histórias infantis. Aqui a bruxa torna-se um elemento bastante representativo para uma observação da desconstrução da imagem de maldade da bruxa, inclusive com um trabalho de identificação do leitor com ela. Como exemplos de bruxas nessa concepção de personagem-individualidade, observei algumas produções infantis brasileiras. Encontrei manuais para entender melhor as bruxas com vestimente, acessórios, formas de agir etc. Bartolomeu Campos de Queirós mostra as sutilezas do lado bruxa da vida em Onde tem bruxa tem fada. Eva Furnari apresenta uma bruxa atrapalhada, bem próxima à realidade infantil, bem como a personagem Bruxa Onilda em suas viagens.
Como não poderia abordar várias obras, selecionai duas como representativas dessa nova bruxa: a peça A Bruxinha que era boa, de Maria Clara Machado e Uxa - ora fada ora bruxa de Sylvia Orthof.
Logo pelo título Maria Clara rompe com esse paradigma de maldade relacionada às bruxas. Na verdade, a bruxa/feiticeira era um elemento importante em diversas culturas, como por exemplo a céltica. Com a difusão da fé católica, ela adquiriu essa carga pejorativa. Diante da figura próxima ao demônio, os fiéis temiam as bruxas e, principalmente durante a Santa Inquisição, queimavam-nas em praça pública.
Na peça, há seis bruxas, sendo uma a chefe das demais que são aprendizes prestes a realizar seus exames finais diante do temido Bruxo Belzebu, sua Ruindade Suprema. Subliminarmente, questiona-se o poder da dominação do Grande Bruxo e o medo que as outras sentem de contrariá-lo de alguma maneira.
A Bruxinha Ângela, cujo nome sugere referência a anjo, é diferente das outras em seu comportamento e até fisicamente (típico Patinho Feio). Ela tem movimentos elegantes, risos ao invés de estridentes gargalhadas, rostinho angelical e cabelos estranhamente louros. Ela não apresenta o estereótipo da bruxa e não é de sua natureza fazer maldades.
Em certa parte da história, o Grande Bruxo convoca as bruxinhas aprendizes para fazer maldades pois só se vêem bruxas falsificadas, segundo ele.O primeiro alvo é Pedrinho, jovem lenhador, que acaba achando aquela Bruxinha diferente e até questiona se ela não é uma fada disfarçada. Com o auxílio dele, Ângela consegue não ficar presa numa torre que seria o castigo por não fazer as maldades típicas de uma bruxa.

Já Sylvia Orthof traz o humor para sua história ao contar as desventuras da baixinha e gordinha Uxa que, sendo bruxa, resolve dar uma de fada algumas vezes. Para desempenhar este papel, ela tem de mudar o visual e coloca peruca loura e chapéu de fada. Como para uma bruxa é difícil fazer caridade; ela, na tentativa de ser boa, acaba criando diversas confusões.
Depois de seus equívocos como fada, a varinha vira vassoura e ela diz que se cansou de ser tão boa... e loura. Ela descobre que pratica mesmo o que chama de "maldade beleza pura" e ajuda diversas pessoas. Num real afastamento da imagem de medo em relação à bruxa, a autora apresenta Uxa através de um narrador que se diz amigo dela. Para finalizar e atualizar esse referencial da bruxa, ela se apaixona perdidamente por um moderno computador.
Encerro, portanto, este ensaio com a certeza de que a imagem da bruxa, atualmente, não é mais apavorante e que inspira medo. Pelo contrário, multiplicam-se os sítios na grande rede de computadores que registram como fazer bruxarias e afirmam categoricamente as boas intenções das bruxas.
A literatura infantil está desempenhando este papel de mostrar a relativização dos conceitos de bem e mal em toda a sua ambigüidade humana. Ficam aqui como fecho duas frases; uma do narrador da história de Uxa, complementada pelas palavras finais de Iêda de Oliveira em Bruxa e Fada Menina Encantada:
" (...) sei não, eu acho Uxa muito parecida com muita gente!"
"Quando zanga, vira bruxa / Quando ama, vira fada."

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BETTELHEIM, Bruno. A psicanálise dos contos de fadas. 14. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2000.
CHEVALIER, Jean e GHEERBRANT, Alain. Dictionanaire des Symboles. Paris, Seghers et Jupiter, 1969.
LELOUP, Jean-Yves. Caminhos da realização dos medos do eu ao mergulho no Ser. 10ª ed. Petrópolis: Editora Vozes, 2001.
COELHO, Nelly Novaes. Literatura Infantil - Teoria - Análise - Didática. 5ª ed. São Paulo: Ática, 1991.
MACHADO, Maria Clara. A Bruxinha que era boa. In: Teatro I. 12ª ed. Rio de Janeiro: Agir, 1987.
ORTHOF, Sylvia. Uxa - ora fada, ora bruxa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985

Fonte: Grau dez

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Infecção urinária infantil

Pedrinho está dodói e estamos tristes e preocupados, pois é infecção urinária. No domingo ele de madrugada reclamou que a "pitoca" estava doendo e deixei ele em observação durante o dia da segunda-feira, porém quando foi à noite tivemos que levá-lo na Emergência pois ele estava chorando de dor. 

O médico de plantão solicitou um Sumário de Urinária e na terça de manhã fiz o exame para pegar o resultado no fim da tarde do mesmo dia. No dia seguinte, fui procurar a Pediatra de Pedrinho "Dra Ana Moura" que nós atendeu passando antibiótico e remédio para reduzir a dor.
É difícil ele beber água durante o dia e ele toma mais Yakut, água de coco ou suco. Quando Pedrinho esta correndo ou fazendo judo ele bebe água, mas no dia-a-dia, ele bebe pouco. Também observei que ele demora a fazer xixi quando ele brincando, para não parar a brincadeira. Tudo isto deve ter contribuído para esta infecção.
Estamos tendo todo cuidado em dar os remédios na hora certa e fazer ele beber bastante líquido. Pesquisei na internet sobre o assunto e achei este texto bem legal:
INFECÇÃO URINÁRIA EM CRIANÇAS
Um sério problema que os pediatras enfrentam no seu dia a dia é a infecção urinária (IU), pois ela é a mais freqüente infecção em crianças após a respiratória. Nas crianças com febre, sem causa aparente, a infecção urinária pode ser encontrada num percentual de 7 a 8%. Já nas emergências pediátricas febris e com sintomas digestivos, o índice de infecção pode chegar a 18%.
Nos primeiros 6 meses de vida, a IU ocorre mais nos meninos devido ao maior número de malformações congênitas do trato urinário. Depois do primeiro ano de vida, o predomínio da IU ocorre nas meninas. A incidência de IU nas meninas é da ordem de 3 a 5% e de 1 a 2% nos meninos.
O que é ?
A IU é definida pela presença de microorganismos na urina em qualquer parte do aparelho urinário. A identificação do microorganismo causador da IU é fundamental para o diagnóstico e o tratamento adequado.
Tanto nos meninos como nas meninas, o agente mais comum é a Escherichia coli, bactéria da flora intestinal, responsável por 80% a 95% dos casos de IU. Segue-se, em ordem de freqüência, estafilococo, proteus e klebisiela. Mas o trato urinário, também, pode ser atacado por vírus (adenovírus), fungos, bacilo da tuberculose.
A principal via de contaminação do trato urinário é a ascendente. A partir da flora bacteriana da região perianal, é que se dá a contaminação urinária. Somente em infecções generalizadas (septicemia) pode ocorrer que a via sangüínea seja a fonte de infecção urinária, mas isto é excepcional.
O que se sente?
Na maioria das vezes, a IU em crianças apresenta sintomas urinários iguais aos dos adultos: ardência, urgência e freqüência urinária aumentada. Mas, em muitos casos, podem surgir sintomas diferentes e a criança apresentar-se irrequieta, irritadiça, sem fome e emagrecer. Fica com medo de urinar. Algumas vezes, ocorrem sintomas digestivos com dor abdominal, náuseas, vômitos, diarréia, febre e até icterícia (amareläo). Raramente, a IU em crianças é sem sintomas, mas quando isto acontece o diagnóstico fica mais difícil de ser feito.
Como se faz o diagnóstico?
Quando as queixas urinárias são sugestivas, a confirmação do diagnóstico de IU se faz pela presença de leucócitos, sangue e bactérias no exame de urina e bactérias na urocultura. Para encontrar as bactérias na urina é necessário coletar uma urina representativa. Porém, a coleta em crianças menores de 5 anos é difícil de ser feita. Cuidados extremos devem ser adotadas para evitar a contaminação que pode prejudicar o diagnóstico de infecção urinária.
Há quatro métodos de coleta da urina que podem ser usados com crianças: jato médio, saco coletor, sondagem (cateter) e punção suprapúbica.
O jato médio e o saco coletor são de mais fácil contaminação. A sondagem é um método invasivo que pode levar bactérias para o interior da bexiga, restando a punção suprapúbica como o padrão ouro para a coleta de urina na urocultura em crianças menores.
Após os 5-6 anos, a criança já é mais cooperativa e o jato médio passa a ser mais utilizado, deixando-se a punção para os casos de dúvida. Colher uma urina confiável é fundamental, porque a presença ou ausência de bactérias faz o diagnóstico.
Em crianças, a ecografia do aparelho urinário é obrigatória após o primeiro episódio de infecção urinária. Com esse exame, procura-se afastar os fatores predisponentes congênitos e adquiridos e, principalmente, os obstrutivos. É importante que se determine se há malformações e alterações da estrutura funcional do aparelho urinário. Para isso, deve-se realizar os estudos necessários, sejam eles radiológicos, ecográficos e/ou cintilográficos.
Em 30-45% das crianças com pielonefrite, foi encontrado refluxo vésico ureteral devido a algum defeito congênito ou adquirido, que resulta em uma válvula uretero-vesical, incapaz de impedir o refluxo da urina da bexiga para o rim.
Como se trata?
A IU nas crianças deve ser tratada precoce e intensamente visando à erradicação do processo infeccioso. Quanto mais precoce, menos cicatrizes e defeitos estruturais vão ocorrer.
Além do tratamento por antibióticos, a ingestão de líquidos deve ser abundante, cuidando que as micções sejam sempre as mais completas possíveis. Geralmente, o tratamento é feito em casa, mas crianças debilitadas e com outros problemas médicos devem ser hospitalizadas para tratamento. Na infecção repetitiva e/ou com malformação estrutural, principalmente as crianças com refluxo vésico ureteral, pode ser necessário tratamentos com medicação antiinfecciosa por longos períodos.
Em relação aos meninos, a literatura médica mostra que os não circuncidados apresentam maior probabilidade de infecção urinária, (10 a 20 vezes mais). Isso não é uma indicação generalizada, mas deve ser discutida com o seu médico pediatra, principalmente se o menino já teve alguma IU e não apresenta outras alterações anatômicas
Evolução
As infecções urinárias não complicadas têm uma evolução boa. As dificuldades de tratamento e evolução ocorrem mais nas infecções urinárias complicadas por fatores obstrutivos, doenças neurológicas (bexiga neurogênica) e no refluxo vésico ureteral.
Numa revisão de crianças que tiveram infecção urinária, 27 anos após a IU, 23% delas eram hipertensas, 10% tinham insuficiência renal crônica, 7% eram transplantadas e 3% estavam em diálise. Portanto, 43% das crianças evoluíram com uma ou mais alterações renais importantes.
Devido aos problemas futuros, deve-se fazer o diagnóstico precoce e tratamento adequado em todos os casos de infecção urinária em crianças
Glossário
septicemia: infecção generalizada, provocada por microorganismos.
icterícia: coloração amarela do corpo devido à presença anormal de bilirrubinas.
vesical: referente à bexiga.
suprapúbica: região acima do púbis.
cintilografia: exame de imagem que permite ver um tecido ou órgão, na presença de uma substância radioativa.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Cineminha sempre é uma bom pedido de diversão

Nosso fim de semana foi muito legal! Eu passei a semana perguntando a Pedrinho se ele queria ir ao cinema assistir o filme "Piradas pirados" e ele sempre dizia que sim. 

Eu não acreditava que ele ia querer assistir o filme todo, pois no início do ano eu o levei para ver "Alvim e os esquilos" e quase que não conseguíamos ficar até o final.

Então, no sábado fomos assistir o filme “Piratas pirados” 

Eu fiquei impressionada com Pedrinho concentradíssimo no filme. Risos. Ele ficou o tempo todo sentado no meu colo, comeu pouca pipoca e um pouco de guaraná. Mas não tirava os olhos da telona. E ele adorou o desenho animado. Foi muito divertido!

No domingo fomos visitar vovó Denise, depois vovó Angelita e voltamos para casa. Pedrinho dormiu até 17:30 h e, em seguida, foi no Parque da Jaqueira com o pai dele. Depois ficamos em casa comendo pizza. Muito bom!




Sinopse: 
O Capitão Pirata sai em uma missão para derrotar definitivamente seus rivais: Black Bellamy e Cutlass Liz na disputa pelo prêmio de Pirata do ano. A missão leva o Capitão e a sua tripulação para uma ilha exótica e repleta de perigos. Dos mesmos criadores de Fuga das Galinhas.


quarta-feira, 16 de maio de 2012

Desenvolvimento da criança (de 3 a 4 anos)

Desenvolvimento Físico


• Grande atividade motora: corre, salta, começa a trepar escadas, pode começar a andar de triciclo; grande desejo de experimentar tudo;

• Embora ainda não seja capaz de apertar os atacadores, veste-se sozinha razoavelmente bem;

• É capaz de comer sozinha com uma colher ou um garfo;

• Faz puzzles simples;

• Copia figuras geométricas simples;

• É cada vez mais independente ao nível da sua higiene; é já capaz de controlar os esfíncteres (sobretudo durante o dia);

Desenvolvimento Intelectual

• Compreende a maior parte do que ouve e o seu discurso é compreensível para os adultos;

• Utiliza bastante a imaginação: início dos jogos de faz-de-conta e dos jogos de papéis;

• Compreende o conceito de "dois";

• Sabe o nome, o sexo e a idade;

• Repete sequências de 3 algarismos;

• Começa a ter noção das relações de causa-efeito:

• É bastante curiosa e inquiridora;

Desenvolvimento Social

• É bastante sensível aos sentimentos dos que a rodeiam relativamente a si própria;

• Tem dificuldade em cooperar e partilhar;

• Preocupa-se em agradar os adultos que lhe são significativos, sendo dependente da sua aprovação e afeto;

• Começa a aperceber-se das diferenças no comportamento dos homens e das mulheres;

• Começa a interessar-se mais pelos outros e a integrar-se em actividades de grupo com outras crianças;

Desenvolvimento Emocional

• É capaz de se separar da mãe durante curtos períodos de tempo;

• Começa a desenvolver alguma independência e auto-confiança;

• Pode manifestar medo de estranhos, de animais ou do escuro;

• Começa a reconhecer os seus próprios limites, pedindo ajuda;

• Imita os adultos;

Desenvolvimento Moral

• Começa a distinguir o certo do errado;

• As opiniões dos outros acerca de si própria assumem grande importância para a criança;

• Consegue controlar-se de forma mais eficaz e é menos agressiva;

• Utiliza ameaças verbais extremas, como por exemplo "Eu mato-te!", sem ter noção das suas implicações;

SINAIS DE ALERTA

• Medos excessivos;

• Ansiedade de separação extrema (grande dificuldade em se separar da mãe);

• Enurese nocturna (faz xixi na cama sistematicamente);

• Timidez;

• Inibição nas actividades lúdicas, por exemplo: não joga ao faz-de-conta; não faz jogos de papéis; não se entretém a brincar sozinha;

• Comportamentos ritualísticos, sobretudo à volta da comida;

• Problemas de fala persistentes: discurso incompreensível;

• Excessivo medo de estranhos;

• Falta de interesse pelos outros: não brinca com outras crianças; não compreende as diferenças de comportamento entre homens e mulheres;

• Sono: dificuldade em adormecer sozinho; insónias.

Fonte: http://sonhoscompanhia.blogspot.com.br/2008/02/desenvolvimento-da-criana-de-3-4-anos.html

terça-feira, 15 de maio de 2012

Aula de judo com a turma da tarde


Como já havia falado aqui no blog, Pedrinho faz judo na segunda com a turma da tarde às 17:30h, onde tem mais meninos com idade mais próxima da dele e na quinta pela manhã às 9h, com apenas 2 meninos de 10 anos.

De tarde são 18 meninos, entre eles tem duas meninas: Helena e Laurinha.

Veja nas fotos que Pedrinho é o menor de todos eles. Risos.

 Pedrinho com a turma da tarde, ele é o primeiro da fila



Aqui Pedrinho luta com Valdir, ele está imobilizando o garoto de 10 anos. Claro que o garoto está facilitando para meu filho, pois pela diferença de idade não seria possível.

No dia das mães

Pedrinho me acordou bem cedo, tipo assim ... 5 a 5:30 h da manhã para me dar os presentes. Ele estava tão ansioso que foi difícil manter segredo do que era os tais presentes. Risos.

Trocamos beijos e ele me disse que me amava, me desejando feliz dia das mães.

Ah! Quanto aos presentes foram dois, mas é segredo!





sexta-feira, 11 de maio de 2012

A comemoração do dia das mães no colégio

Hoje foi a comemoração do dia das mães no Colégio Santa Catarina para, apenas, a turma de Pedrinho (Infantil III).

Estavam presente as mães e os coleguinhas de Pedrinho, bem como a professora Tia Luzi, a auxiliar Tia Andreia, a Coordenora do Infantil Ângela e a irmã responsável pela evangelização do infantil.

As crianças estavam no meio da sala sentadas, esperando o início do evento e eu na maior expectativa. Risos. Pois é, quem me conhece sabe como sou emotiva o quanto amo e vibro pelo meu filho. 

Então, muitas lágrimas rolaram de tanta emoção. Meu coração pulsou muitíssimo de amor por Pedrinho e de felicidade por aquele momento. Agradeci a nosso pai amoroso pelo o que me permitido.

Tudo começou com uma oração com o fundo musical "Ave Maria" e outra oração com os filhos abençoando as mães e vice-versa. Depois poesia e em seguida a música "Maravilha viver" cantada por Simone.

Em seguida fomos para a sala da frente fazer um desenho, depois teve uma apresentação de slides de uma mensagem com muitas flores. Tudo lindo e emocionante! Escutamos em pé a música de Gozaguinha "O que é, o que é"

Por fim, voltamos para a sala inicial para recebermos nossos presesntes.

Parabéns Tia Luzi por tudo! Ameeeeeeeeeiiiiiiiiiiiiiiiiii.

 Do lado esquerdo para direito: Ricardo, Eloá, Eduardo, Pedro e Guilherme



Pedro, Gabriel, Miguel, Maria Helena, Ricardo e Eloá.




A letra da música interpretada por Simone é uma adaptação de What a wonderful world de Louis Armstrong 
Que Maravilha Viver

Vejo no jardim
A flor nascer
Num dia azul
Penso em você
Então,digo pra mim:
Maravilha viver...

Onde nasce a luz
Se escurecer
E a noite cair
O sol vai nascer
Então,digo pra mim:
Maravilha viver...

Atrás do arco-íris
Por certo existe a paz
Com todas as pessoas
Que pela vida leva e traz
Eu sinto a emoção
Da dor e do prazer
Porque meu coração
Está com você
O mundo vai seguir
O tempo correr
Eu sou feliz
Tenho você!
Então,digo pra mim:
Maravilha viver...



Pedrinho desenhou mamãe. Foi o desenho mais lindo que ja vi na minha vida! Obrigado pelo filho por tudo.

Pedrinho foi buscar mais lápis para desenharmos.
Olha Raphael com a mamãe dele fazendo o desenho.



Nós estávamos assistindo o slide e Tia Luzi estava lá trás lendo em voz alta


Pedrinho vem trazendo o meu presente feito pelo Colégio com a participação dele

Homenagem ao dia das mães

Criação de Deus

No dia em que Deus criou as mães 
(já vinha virando a noite há seis dias), um anjo apareceu-lhe e disse:

- Por que esta criação está deixando-o tão inquieto, Senhor?
E o Senhor respondeu-lhe:
- Você já leu as especificações desta encomenda? 
Ela tem que ser totalmente lavável, mas não pode ser de plástico. 
Deve ter 180 partes móveis e substituíveis, funcionar à base de café 
e sobras de comida. Ter um colo macio que sirva de travesseiro para 
as crianças. Um beijo que tenha o dom de curar qualquer coisa, desde 
um ferimento até as dores de uma paixão, e, ainda, ter seis pares de mão. 

- O anjo balançou lentamente a cabeça e disse-lhe:
- Seis pares de mãos, Senhor? Parece impossível!
- Mas o problema não é este . Falou o Senhor Deus. 
- E os três pares de olhos que esta criatura tem que ter?
O anjo, num sobressalto, perguntou-lhe: 
- E tem esse modelo padrão?

O Senhor Deus completou:
- Um par de olhos para ver através de portas fechadas, para quando se 
quer saber o que as crianças estão fazendo lá dentro (embora já se saiba); 
outro par na parte posterior da cabeça, para ver o que não deveria, 
mas precisa saber e, naturalmente, os olhos normais, capazes de 
consolar uma criança em prantos, dizendo-lhe: 
'Eu te compreendo e te amo muito!' - sem dizer uma palavra.

E o anjo mais uma vez comenta-lhe:
 


Senhor, já é hora de dormir. Amanhã é outro dia.
Mas o Senhor Deus explicou-lhe:
- Não posso, a encomenda está quase pronta. Já tenho um modelo que se cura 
sozinho quando adoece, que consegue convencer uma criança a tomar 
banho...


O anjo rodeou vagarosamente o modelo e falou:
- É muito delicada Senhor!...
E o Senhor disse entusiasmado:
 - Mas é muito resistente! Você não imagina o que esta pessoa pode fazer ou suportar!
O anjo, analisando melhor a criação,observa:
- Há um vazamento ali Senhor...
 - Não é um simples vazamento, é uma lágrima! E esta serve para 
expressar alegrias, tristezas, dores, solidão, orgulho, mágoa, 
angústia, amor e outros sentimentos. 
- Vós sois um gênio, Senhor! - disse o anjo, entusiasmado com a criação.
- Mas... isso não fui eu que coloquei não... apareceu assim..., retrucou o Senhor.

(Autor desconhecido)


quinta-feira, 10 de maio de 2012

Hoje foi dia de judo


Pedrinho agora está fazendo judo nas segundas (depois da aula) das 17:30 às 18:20 h e nas quintas das 9 às 9:50 h. Mudei de horário para segunda porque é o horário seguido da aula e, também, porque tem crianças com idade mais próxima da dele. 

Ele é o menor de todos, pois começou com 3 anos e meio e os outros tem a partir de 4 anos e meio. E é muito legal ver meu filho tão pequeno praticando esporte! 

Eu e papai estamos satisfeitos e apesar de Pedrinho ter pouca idade, o professor sempre corrige ele nos golpes de judo.

Eu acredito que, por enquanto, ele ainda não entende direito que judo é uma luta marcial e que é um tipo de esporte e, também, que tem competição. 

Aliás, próxima competição que tiver eu vou levar Pedrinho para assistir.

Postei uns vídeo aqui para ver o desenvolvimento dele ao longo desta prática esportiva. 

Este primeiro vídeo é o aquecimento e é feito antes do treino da luta do judo e os demais, é o professor dele ensinando a ele.




quarta-feira, 9 de maio de 2012

Brinquedos: ensine seu filho a organizá-los



Não é uma tarefa fácil. Pedrinho está na fase de não querer guardar os próprios brinquedos, mas no final eu consigo pois se não guardar vai para a cadeirinha do cantinho da disciplina. Como ele não gosta de ficar nesta cadeira pensando no que fez ou  no que não fez, ele termina obedecendo.

Este texto achei na net, é bem legal:


Brinquedos: ensine seu filho a organizá-los

O quarto do seu filho é uma bagunça? Tem brinquedo espalhado pela casa inteira? Ele não coloca no lugar os seus brinquedos? Quebra, joga, pisa em cima? Como organizar tudo e, ao mesmo tempo, ensiná-lo como se faz uma boa arrumação no seu quarto?



Valorizar as atividades lúdicas e recreativas; proporcionar um espaço onde a criança possa brincar espontaneamente, sossegada e sem cobranças; resgatar a capacidade de concentrar a atenção; desenvolver a inteligência, a criatividade, a autonomia, a sociabilidade, as experiências e descobertas são características de crianças que se tornam responsáveis, tanto pelos brinquedos - seus cuidados e sua arrumação - quanto pelo espaço, assumindo e incorporando regras básicas de organização e sociabilização, tais como: a guarda de brinquedos no seu respectivo lugar - quando do término da brincadeira - e respeito pelos brinquedos de outras crianças (irmão, primos, amigos).



Os pais podem, junto com a criança, organizar os espaços temáticos no próprio quarto, um cantinho da sala, quintal, onde surgirá um espaço mágico e colorido com cantinhos especiais: fantasia (roupas antigas dos pais), casinha (utensílios domésticos em miniatura) consultório médico (kit médico em miniatura), construção (blocos de encaixe), carrinho, leitura (livros de histórias, músicas infantis, bonecas, além de cantinho para desenhar e criar algum brinquedo feito pela própria criança com materiais recicláveis.

1 - Como escolher o lugar ideal dos brinquedos e brincadeiras?

A escolha do lugar pode ser feita em conjunto com seu filho, no quarto, na sala de TV, na lavandaria, no quintal, em um canto da sala.

2 - O que se deve observar em relação à segurança desse local?

Deve ser um lugar arejado; se próximos à janela, colocar grade de proteção, boa iluminação, tomadas vedadas, cantos de mesa arredondadas, além do cuidado com escadas, degraus.

3 - Como devo decorar? Quais são as cores ideais ? Que tipo de material utilizar?


Pode-se utilizar prateleiras ou caixas plásticas coloridas que podem ser empilhadas. O material mais adequado é o plástico, ou também caixas de madeira pintadas, caixas de papelão forradas com papel contact colorido.

4 - Como ensinar o meu filho a ter responsabilidade sobre os brinquedos dele?

Os brinquedos organizados em caixas plásticas ou prateleiras, com um visual bonito vai atrair a criança para a brincadeira. Os pais devem ensinar que após o uso dos brinquedos, a criança deve guardá-lo no mesmo lugar para o cantinho dos brinquedos continuar com aspecto bonito, legal, etc.
Os pais devem insistir, pois não será na primeira vez que a criança começará a guardar seus brinquedos. Deve-se começar a ensinar desde pequeno, incentive a criança na organização, de exemplos baseados na sua rotina, como você costuma arrumar uma cama, guardar a roupa no armário, guardar os sapatos na sapateira, a criança imita o adulto, quando menos esperar ela estará arrumando seu quarto, organizando o seu espaço. Mas lembre-se de que a criança imita o adulto, portanto procure dar bons exemplos.

5 - Como convencê-lo a guardá-los após o uso? Que palavras utilizar?

Deve-se convencer uma criança com exemplos: primeiro o espaço dos brinquedos arrumado, e depois desarrumado. "Meu filho, vamos arrumar os brinquedos? Coloca esta peça aqui nesta caixa, pega aquele carrinho e vamos colocar na prateleira, está na hora de guardar ." Aos poucos a criança vai acostumando a guardar seus brinquedos. Os pais devem incentivar as crianças a guardar, e não pegar os brinquedos para arrumar tudo rapidamente e pronto; a criança deve participar.

6 - Como convencê-lo a respeitar o direito do amigo de se recusar a emprestar os brinquedos? Que palavras utilizar?

Explique que o amigo está brincando com aquele brinquedo, portanto ofereça outro brinquedo semelhante ou chame a atenção dele para outra atividade. Pelos brinquedos as crianças costumam entrar em atritos, batem umas nas outras, mordem, choram... Então, para que esta cena não aconteça, o melhor é contornar a situação e ficar por perto.

7 - Como estimular no meu filho o fim do sentimento de egoísmo? Como convencê-lo a emprestar um brinquedo para um amigo que se recusa a emprestar para ele? (o "dar "sem receber nada em troca)

A melhor solução é conversar com a criança. Não tire o brinquedo à força de sua mão para emprestar ao amigo: a situação em que se encontram é delicada e merece atenção dos adultos para que as crianças não entrem em atrito. Portanto, ofereça outros brinquedos... comece a contar uma história... desperte o interesse da criança para outras atividades.

8 - A brinquedoteca é a solução para estimular o meu filho a brincar com os brinquedos e não destruí-los?

Sim, é uma boa oportunidade para ele aprender a brincar e guardar os brinquedos, portanto comece logo, desperte a criatividade que existe em você, no seu filho, em sua família.

Fonte: Dorme neném