Pedrinho já está com 3 anos e 3 meses, já não usa mais fralda e nem chupa chupeta (ainda faz uso do “gagau” de madrugada).
Ele está tendo um bom desenvolvimento físico, peso e altura de acordo com o esperado e eu percebo que ele também é uma criança saudável mentalmente, espiritualmente e emocionalmente.
É feliz, ativo, esperto, digamos... 3 anos bem vividos dentro de todas as oportunidades que lhe são oferecidas.
Porém como Pedrinho cresce a cada dia, eu já sinto saudades de quando ele era bebe.
Antes eu escolhia e fazia tudo para ele. Hoje ele já quer fazer tudo só: se vestir só, comer sozinho (isto ele já consegue).
Tens coisas que eu deixo, pois faz parte do aprendizado e têm outras que não, como por exemplo: ligar tomada.
Sei que para as mães os filhos nunca crescem, comigo não seria diferente.
Mas esta independência ás vezes me pega de surpresa, pois ele vem com cada uma, é cada resposta que ele tem que nem parece que tem 3 anos e sim, 5 anos.
Pedrinho tem muita energia e esta energia tem que ser canalizada para coisas úteis e saudáveis, por isto que vou tanto ao Parque dou passeamos tanto com ele.
Ele também é ansioso, não pode prometer nada para ele que ele não esquece e cobra. Risos.
E assim, dentro da normalidade comecei a observar que ele está roendo unhas e fiquei preocupada. Pesquisei na internet e li alguns artigos que apontavam a mesma idéias, entre eles:
Por que meu filho rói unha?
O hábito de roer unhas pode começar a partir dos três ou quatro anos de idade. A onicofagia, como esse costume é chamado, pode ser considerado normal para essa fase do desenvolvimento da criança, já que o roer tem certa relação com a “independência” do pequeno.
Explicamos: é na faixa dos 3 ou 4 anos que a criança começa a fazer coisas sozinhas. É o início dos desafios, pois já não recebe tudo prontinho como na fase de bebê. Acontece que às vezes ele consegue passar pelos obstáculos apresentados. Mas outras não. E quando não consegue executar algo, o pequeno pode ficar ansioso. O que ele pode fazer para minimizar a tensão? Isso mesmo: roer a unha.
Esse hábito pode ser passageiro ou então durar até os 16, 18 anos, com picos de melhora e piora. Para alguns, pode permanecer durante toda vida.
Além da tensão e ansiedade, outros fatores contribuem para esse péssimo hábito. O tédio, o cansaço e o estresse. Pouca atividade ou em excesso são prejudiciais.
Muitas vezes o roer de unhas pode ser uma imitação dos pais, do irmão ou de um amiguinho da escola e nem sempre provém de alguma ansiedade. É bom estar de olho nos modelos que a criança copia. Normalmente, a imitação é um hábito passageiro.
Algumas dicas auxiliam os pais a ajudar os filhos a cessarem o roer de unhas. Uma das mais importantes é não reforçar. Portanto, não adianta chamar a atenção ou dar bronca quando a criança estiver roendo a unha.
Com isso, os pais chamam a atenção para o hábito, reforçando-o, dando a atenção que toda criança gosta – mesmo sendo uma advertência. Que coisa, né.
Castigos, colocar pimenta ou outra substância amarga nos dedos também não resolve. Para a criança, parece que os pais estão punindo-a. Não há motivo para punição, já que roer as unhas é um ato compulsivo e não porque a criança quer.
Se os pais perceberem que os filhos roem as unhas em momentos de tensão, evite que assistam a filmes ou desenhos que contenham perseguições, suspenses ou de terror.
Driblando esse mau costume - A melhor maneira de acabar ou diminuir a oniofagia é conversar e conscientizar a criança sobre o mau hábito. Dizer que é perigoso para a saúde, já que as unhas estão normalmente sujas e pode entortar os dentes.
A criação de gestos para ser usado na frente de outras pessoas que só você e o seu filho saibam para que ele retire a mão da boca é importante para que não se sinta envergonhado.
Realizar atividades relaxantes com a criança e oferecer um espaço para que expresse seus medos, angustias e dúvidas são muito importantes. Promova elogios a todas as atividades que a criança consiga realizar e incentive as que não consegue. Nunca deprecie ou humilhe na frente de outras pessoas.
Se a criança estiver roendo as unhas, não chame a sua atenção. Simplesmente lhe dê um brinquedo, peça para que te ajude em alguma atividade ou peça para que cantem uma música juntos. A criança sem perceber cessará o hábito.
A preocupação pode aumentar quando a criança rói as unhas e ainda apresenta um comportamento incomum, como agressividade, medos exagerados, choro e baixa tolerância a frustração. Nesses casos, é melhor procurar ajuda especializada de um psicólogo, pois mostra que a criança não está conseguindo sozinha resolver seu conflito.