Pedrinho é uma criança muita esperta, ligada em tudo em sua volta, inteligente, presta atenção em tudo que houve e passa a diante, ou seja, repete o que o adulto faz. Ele está uma graça, muito desenvolvido. Risos.
Porém, temos cuidado com o que falamos e fazemos, pois nós pais somos espelhos para o filho e uma criança como Pedro que está com 3 anos e 3 meses e é muito vivo, pega tanto o bom hábitos como os maus. Ele está na fase de querer fazer tudo sozinho (independência) que por um lado é bom, mas por outro tem sempre risco de acidentes ou má tendências a falta de educação.
A resposanbilidade é grande. É se policiar e pedir ajuda ao nosso Pai celestial para não fracassarmos na missão de pais. Segundo o escritor José Saramago, para ser pai/mãe é preciso mudar os piores defeitos para dar os melhores exemplos.
Este texto que encontrei na internet fala sobre o desenvolvimento de uma criança com 3 anos:
Desenvolvimento físico
Mesmo crianças que já não usam mais fraldas podem ter ainda "acidentes" de vez em quando, especialmente durante a noite, por mais alguns meses ou até anos. Passar a noite toda seco é o último estágio do desfraldamento, e tende a ser mais difícil para os meninos do que para as meninas.
Mas fique tranquila porque a maioria das crianças naturalmente supera essa fase -- os médicos só consideram isso um problema lá pelos 5 ou 6 anos, quando passa a ser chamado de "enurese noturna".
Não dê broncas se seu filho acabar fazendo xixi na cama. Uma atitude serena ajudará a diminuir a vergonha da situação. Se ele ficar chateado, explique que isso é parte do aprendizado e que, quando menos esperar, vai passar. Como a tendência para o xixi na cama durante a infância costuma ser familiar, aproveite para contar histórias de como você ou o seu parceiro também levaram um tempinho para "aprimorar" a técnica.
Para ajudar na tarefa, procure não oferecer bebidas depois do jantar e incluir uma última visita ao banheiro na rotina de antes de dormir.
Desenvolvimento emocional e social: amigos imaginários
Já ouviu o estranho pedido de colocar um lugar a mais à mesa para o jantar de um amigo imaginário? Essas criaturas do mundo da fantasia de forma nenhuma indicam que seu filho está se sentindo solitário ou tem algum problema. Na verdade, é justo o contrário: crianças que cultivam amigos imaginários tendem a se tornar adultos criativos, sociáveis, independentes e felizes.
Esse tipo de amigo pode ser um ser humano ou um animal e geralmente tem nome e personalidade. Mistura de confidente, parceiro de brincadeiras, protetor e bode expiatório, ele ajuda a criança a praticar como se constrói um relacionamento e permite que ela esteja no controle -- algo muito diferente de sua rotina diária.
Observar como seu filho interage com esse amigo pode ser fonte de boas informações sobre o que lhe causa medo ou nervoso. Se o tal do amigo tem medo de bruxa, é bem provável que este seja o do seu filho também.
Embora seja importante respeitar o amigo imaginário, procure não se envolver demais no assunto. Evite, por exemplo, usar o amigo para manipular o seu filho dizendo algo como "o Gustavo comeu tudo, por que você não come também?".
Amigos, amigos, brinquedos à parte
Seu filho está bem menos autocentrado do que há um ano, mas ainda não consegue dividir muito bem suas coisas. Às vezes encontra até um jeito meio desengonçado de expressar que gostaria de brincar com alguém tirando um brinquedo dele ou dando-lhe uma bela martelada na cabeça!
Algumas crianças conseguem resolver seus conflitos por conta própria, mas a maioria ainda corre para um adulto a fim de pedir socorro. Essa é a sua chance de aproveitar para ensinar a dividir as coisas melhor : "Deixa o André brincar com o baldinho primeiro, depois vai ser a sua vez". Grande parte das crianças desta idade, ainda aprendendo sobre a arte de negociar, topa esse tipo de oferta.
Desenvolvimento da linguagem: fala mais clara
Você não precisa mais fazer mágica para decifrar o que seu filho diz, graças a uma melhor dicção e a uma incrível noção de gramática. Você provavelmente já consegue entender mais de 75% do que ele fala. As frases são maiores (três ou mais palavras) e o vocabulário é mais extenso (de 300 a 1.000 palavras, dependendo da criança, mas quem está contando?), o que facilita enormemente a comunicação.
Ele adora conversar e é capaz de responder a perguntas e fazer as suas próprias. Às vezes liga menos para a resposta e mais para o simples fato de estar mantendo um diálogo. Note também como ele começa a descrever o que vê ou faz e a usar palavras para qualificar as coisas ("o carro azul da vovó). Muitas crianças já usam conjugação verbal correta, assim como plural das palavras.
O brinquedo perfeito
Há quem até chame isso de o brinquedo perfeito (para meninos ou meninas): não precisa de pilha, dá para brincar de todo tipo de coisa, não custa caro, não ocupa espaço e provavelmente você até já tem em casa. O que é? Uma bola!
Crianças de 3 anos não sabem que jogar a bola para cima ou chutá-la ajuda a construir a chamada coordenação mão-olho e a aprimorar a coordenação motora necessária para aprender praticamente tudo o que vem pela frente -- de como segurar um lápis a como andar de bicicleta. Elas simplesmente sabem que jogar bola é uma delícia.
Aproveite enquanto os seus próprios dotes esportivos não estão sendo julgados e divirta-se com as brincadeiras de bola do seu filho.
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