IOGURTE: aqui, novamente, vale ler o rótulo. Os produtos industrializados e com ingredientes como xarope de glicose, xarope de frutose, óleo de palma, gordura vegetal, gordura hidrogenada, corante caramelo, gordura trans, amido e xarope de milho devem ser evitados por serem ricos em gordura e açúcar. Segundo a nutricionista Cláudia Lobo, os iogurtes industrializados e com ingredientes nocivos à saúde, como aditivos, gorduras saturadas e açúcares, podem predispor as crianças a alergias, problemas respiratórios, inflamações intestinais e obesidade, entre outros problemas. Mas nem sempre são vilões. A recomendação é consumir os iogurtes puros (integrais ou desnatados) e acrescentar a ele uma fruta fresca.

BARRINHA DE CEREAL: não é necessário bani-las do lanche escolar. Mas, segundo a nutricionista Monica Venturineli, é preciso prestar bastante atenção ao comprá-las, já que, atualmente, existe uma ampla variedade e algumas com "acréscimos preocupantes", caso das barrinhas com camada de chocolate, o que aumenta o valor calórico e de gorduras, além de conterem mais açúcar.
PEITO DE PERU: apesar do baixo teor de gordura, a nutricionista Paula Castilho não o recomenda. "O que muitas pessoas não sabem é que o peito de peru possui nitritos e nitratos, conservantes prejudiciais à saúde, além de alto teor de sódio", afirma. Já a nutricionista Cláudia Lobo cita os embutidos em geral que, além de conterem conservantes, na maioria das vezes, também podem levar as crianças à obesidade. Entre eles, estão: salsicha, linguiça, presunto, salame e mortadela.
CEREAIS MATINAIS: alguns produtos, principalmente os voltados para o público infantil, são ricos em açúcares e devem ser descartados da alimentação das crianças, diz a nutricionista Cláudia Lobo. Por isso, mais uma vez, fique de olho no rótulo do produto. Além disso, segundo a especialista em nutrição infantil, muitos desses cereais são pobres em fibras e acrescidos de vitaminas e minerais artificiais. A endocrinologista Adriana Pessôa sugere substituí-los por aveia.
BISNAGUINHAS: de acordo com a nutricionista Monica Venturineli, tanto a bisnaguinha industrializada quanto o pãozinho francês de padaria são produzidos com farinha comum, o que torna a digestão mais rápida e aumenta a glicemia com maior velocidade, por isso têm menor poder de saciedade e pouco valor nutritivo. Ela recomenda substituí-los por pães integrais, que, além de serem ricos em fibras, também saciam mais e têm maior valor nutritivo, ou por produtos com versões reduzidas de gordura. Mas as bisnaguinhas não precisam ser banidas definitivamente. "O problema é sempre o excesso", diz o pediatra Rubens Feferbaum. "O que não pode é a criança comer dez bisnaguinhas e, no almoço, uma folha de alface", fala o médico.
SUCO EM CAIXINHA: "O problema não é o produto processado em si, e, sim, a sua qualidade", fala o pediatra Rubens Feferbaum. Muitas vezes, as empresas utilizam pouca polpa de fruta e muito açúcar, além de água para completar o volume. Pior ainda é quando colocam aditivos para reforçar a cor, o sabor e o odor. Ou seja, é preciso analisar o rótulo com cuidado. De acordo com o especialista, o melhor mesmo é consumir a fruta in natura. De acordo com a nutricionista Cláudia Lobo, a fruta natural deve ser sempre a primeira escolha dos pais, pois, além de ter grandes quantidades naturais de vitaminas, minerais e água, também possui fibras, necessárias à saúde intestinal
Fonte: UOL
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