quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Crianças na era na informática

As vezes eu fico boba com o desenvolvimento de Pedrinho no computador. Alias, ele adora e se deixar passa horas e horas,  só para assistir  os videos no site youtube (http://www.youtube.com/)

Eu entro na internet, digito o endereço eletrônico do youtube e depois digito o que ele quer ver: trator escavadeira, bombeiro ou caminhão cegonha. As vezes quer ver clips como o do: Palhaços Patati Patata, Galinha pintadinha, Aline Barros (cantora infantil evangélica).

Também ele assisti os desenhos animados no mickey ou filmes como: Toy store, Carros.

Quando eu digito o que ele quer ver, ele assiste e depois ele mesmo segurando o mouse seleciona o próximo para assistir e clica no mouse sozinho. E assim, ele mesmo se vira na internet. Eu só faço digitar, já que ele não sabe ler ainda.

Eu acho o máximo, pois Pedrinho só tem 3 anos e 3 meses e já manusear o mouse. Mas, eu também fico preocupada pois eu não quero que ele fique viciado em computador, ele precisa brincar, cantar, conversar ou seja ter uma vida infantil e muito tempo sentando diante de uma maquina não é saudável.

Pesquisei sobre o tema e achei este artigo na internet:

Crianças pequenas e computadores


Assim como acontece com a TV, há um jeito certo -- e um jeito menos certo -- de introduzir o computador ao seu filho pequeno. Um detalhe importante para ajudar seu filho a aproveitar bem o micro é limitar o tempo que ele pode passar na frente do monitor e dividir a experiência com ele. Veja algumas dicas:


Espere até seu filho ter pelo menos de 9 meses a 1 ano de idade

Crianças com menos de 9 meses não têm habilidade física para interagir com computadores. Até os 6 meses, a visão delas ainda não está desenvolvida o suficiente para focar bem o monitor.

E a maioria também precisa conseguir sentar-se sozinha para se divertir olhando para a tela enquanto você manuseia o mouse (elas só sentam sem ajuda entre os 6 e 8 meses de idade). Bebês também não têm a concentração necessária para acompanhar o que está acontecendo na tela do monitor.

Comece quando a criança mostrar interesse

Não vale a pena forçar a criança a usar o computador. Espere até ela demonstrar curiosidade. Ela está interessada no equipamento? Bate nas teclas? Fica de olho quando você está trabalhando ou navegando? Se ela parecer interessada -- sorrindo, rindo, aplaudindo -- vá em frente. Se não, deixe estar.

E não se preocupe, ela não estará "ficando para trás" por não ser uma criança "plugada". Uma ou duas aulas na escola e ela logo saberá usar o mouse junto com os melhores da turma.

Fique junto com seu filho no computador

Faça companhia ao seu filho diante do computador, tanto como amiga quanto como guia. Assim, você poderá conversar com ele sobre o que estão vendo, do mesmo jeito que faz quando lê um livro ("Então, qual é a cor do Elmo? Por que a Margarida está triste?"). Isso ajuda a criança a desenvolver o vocabulário e a memória -- e a passar um tempo com mamãe ou papai.

E quando seu filho, já com 2 anos ou mais, começar a fazer perguntas ("Por que o Clifford é tão grande?"), você estará lá, acompanhando, e conseguirá responder -- o que é uma parte crucial para o entendimento do mundo para a criança.


Escolha atividades desenvolvidas para crianças bem pequenas

Muitos jogos e CD-Roms são rápidos, confusos e barulhentos demais para quem é muito pequeno -- e podem ser assustadores. É melhor ficar com os jogos desenvolvidos para crianças de menos de 3 anos. Prefira sites educativos.

Não transforme o computador em lição de casa

Uma criança de menos de 3 anos enxerga o computador como mais um brinquedo, e não como um professor, ou um instrumento para executar tarefas. Não há por que forçar um bebê de 1 ano a aprender o alfabeto ou a somar e a subtrair.

Em vez disso, opte por programas que estimulam leitura e noções básicas de matemática por meio de brincadeiras, que podem incluir compreensão auditiva, causa-e-efeito, opostos -- como noções de grande e pequeno -- e reconhecimento de cores e formas. A criança manterá o entusiasmo com o computador e, de quebra, irá aprender bastante, se tudo isso for consequência de um jogo, uma música ou uma história.

Controle o tempo


Trinta minutos são mais que suficientes para bebês de 1 a 2 anos ficarem na frente do computador. Depois disso, a maioria acaba perdendo interesse. Quando seu filho tiver 3 ou 4 anos, você pode aumentar o tempo para até uma hora por dia -- se ele quiser --, mas pare antes se ele não se mostrar interessado.

Períodos mais longos acabam invadindo o tempo para outras atividades importantes para o desenvolvimento da criança, como comer, dormir, brincar, dançar e conversar.

Ao brincar no computador com seu filho, fique de olho em sinais de cansaço -- se ele parar de olhar para o monitor e começar a ficar inquieto, com sono ou a choramingar, é hora de parar.

Escolha atividades e programas com imagens grandes e fáceis de ver 

Uma boa referência é que a tela tenha de uma a três imagens por tela, para crianças de até 1 ano. Quando a imagem fica mais complexa -- uma rua com vários personagens, por exemplo --, uma criança pequena não consegue entendê-la.


Nesta fase, desenhos complicados são muito caóticos para o cérebro do seu filho. Mas conforme a capacidade da visão de seu filho se desenvolve, você pode escolher atividades com imagens mais complexas. Por volta dos 3 anos de idade seu filho pode estar pronto para cenários com detalhes menores.


Escolha atividades com músicas simples 


Desde que nascem, bebês adoram músicas e canções com ritmo constante e com rimas. A repetição de canções como "Tra-la", por exemplo, ajuda crianças de 1 ano a criar padrões e começar a antecipar o que virá em seguida.

Se seu filho tem 1 ano e meio, divirta-o com sons de sinos, assobios ou relógios -- crianças dessa idade reagem a esse tipo de som. Mas evite programas e sites com barulhos frenéticos ou músicas muito altas. Os ritmos aleatórios são confusos e assustadores para ouvidos tão novos.


Deixe as histórias para os maiores de 2 anos

Historinhas no computador podem complementar a leitura em voz alta para seu filho. Você pode, aos poucos, contar histórias cada vez mais longas, para aumentar a capacidade de compreensão auditiva de seu filho e sua atenção.
Mas guarde os contos de fadas e programas de aventura para crianças mais velhas, de mais ou menos 2 anos. Bebês mais novos que isso não conseguem acompanhar a história, e podem acabar ficando frustrados.


Fonte: Baby center

Nenhum comentário:

Postar um comentário