Agora, eu
sou MÃE e para sempre serei.
Eu sempre quis ser mãe e no mês maio sempre reflito sobre nisto: a possibilidade da maternidade concedida por Deus e o compromisso assumido de cuidar e zelar pela integridade física, moral e espiritual do filho. E assim, veio a lembranças de doces e belos momentos com Pedrinho:
Ainda pequeno, a nossa mãe
representa tudo e tudo o que queremos ou precisamos recorremos a ela, em
primeiro lugar e depois ao nosso pai. E aí quando começamos a crescer e
ficarmos mais independentes, sendo capazes de realizar pequenos atos sozinhos
... já não rogamos tanto a presença dela.
Depois vem a adolescência e aquele
modelo de mulher, nem sempre é o nosso referencial ou ideal E assim, seguimos,
crescemos, casamos e nos tornamos mãe. E aí tudo muda.
O que antes não tinha tanto valor
ou tanta importância na relação filho/mãe, hoje é intenso e imprescindível na
relação mãe/filho. Os papéis se invertem, agora sou mãe e tudo o que a minha
mãe fez por mim ou me ensinou vem à tona.
E eu estou amando ser mãe. Porque
Deus colocou nos meus braços um lindo filho: Pedro Antônio, uma inteligência,
uma alegria, uma vida, uma luz.
Ele representa todas as minhas
aspirações como mãe, pois ele é a continuidade de tudo o que acredito, penso,
sonho e desejo junto com o pai dele.
Nesta fase da maternidade
(recém-nascido), ter um ser pequeno, frágil e carente de amor e de cuidados em
suas mãos, é ter responsabilidade e agradecimento pela oportunidade que Deus
nos deu.
E é neste contexto que exerço o
meu papel de mãe, buscando sempre o melhor para ele, visando a sua integridade
física, moral, psíquica e espiritual.
No início é um pouco complicado,
pois como Pedrinho é o primeiro filho tudo era novidade e não tínhamos
experiência em cuidar de bebês. Mas como o sentimento amor é muito forte dentro
de nós e com a ajuda divina, tudo deu certo e está dando até hoje.
É uma abdicação total, é esquecer
de você e pensar no filho tão desejado, amado e querido. E assim foi...
Noites em claro, atentos ao
choro, a fome, ao sono dele. Quantas mamadeiras esterilizadas e preparadas com
o leite (Nan 1 até os 6 primeiros meses e depois Nan 2 até 1 ano).
Quantas fraldas tocadas,
roupinhas passadas no ferro, lençóis de xixi lavados, quantas gofadas, quantos
banhos-de-sol tomados diariamente nas primeiras horas da manhã.
Ah! Sem falar de quantos dias
seguidos acordando antes da 5 horas da manha, é o relógio biológico dele. E
nosso filho Pedrinho só dormindo no meio da manhã e eu, como mãe, nem pensar em
dormir pois eu tinha que deixar tudo limpo e organizado até ele acordar.
Depois começa a engatinhar e o
cuidado aumenta. Aí vem o nascimento dos dentinhos e fase de desconforto para
ele e para mim é terrível, pois eu sei que dói e não pude fazer muita coisa,
pois é o desenvolvimento de seu corpo. Usava a medicação que a pediatra dele
passava. Depois ele começa a andar sozinho, os primeiros passos, quedas/tombos
e mais cuidados para que ele não se machuque.
E por falar em pediatra, Dra. Ana
Moura é excelente. Um profissional experiente e atenta a tudo que lhe compete.
Sempre atenciosa e pronta para esclarecer ou prestar atendimento médico. Ela é
uma benção!
É ser mãe é isto, renunciar-se
para servir ao ser amado (o seu filho)
E tenho aprendido muito com isto.
E há muito tempo é que eu não o que é acordar tarde, pois Pedrinho sempre se
acorda entre 5 às 6h da manhã, de domingo a domingo. Porém, acordo todo dia
muito feliz, pois sei que ele está bem e conosco.
E as datas comemorativas? É o
primeiro carnaval, primeira páscoa, primeiro dia das mães, primeiro dia dos
pais, primeiro aniversário dele, primeiro dia das crianças, primeiro natal E
tudo que você pensa e faz é primeiro nele.
Depois ele fez um aninho de vida
e comemoração se faz na festa de seu aniversário. A partir daí é a fase da
descoberta do mundo, de colocar tudo na boca e de mexer em tudo. Ele começa a
balbuciar as primeiras palavras. Confesso aqui que fiz um treinamento intensivo
para ele falar primeiro “mamãe”, e consegui. Risos.
A primeira palavra que ele
pronunciou foi: mama. Depois papa e por ai vai.
Quando você menos espera chega 2
anos de vida e aí você percebe que ele já não é tão bebê, está se tornando uma
criança porém ainda pequena.
E os ensinamentos continuam, são
tentativas até um dia ele fazer só e com segurança: fazer xixi no troninho, comer
sozinho segurando o garfo e sem derramar a comida, calçar o chinelo sozinho,
entre outras coisas.
Depois ele vai para a escola e
uma nova fase da vida dele. Fase difícil para ele, pois é a separação/mudança
do mundinho dele para o outro que tem outras crianças, no qual ele tem que
dividir e interagir. Você começa ver o desenvolvimento dele na escola e o
aprendizado que ele tem e se apaixona cada vez mais. Tudo é lindo!
Pedrinho com 3 anos é mais
uma nova fase a de corrigir, primeiro, seus defeitos para dar exemplo. Pois é a
fase da teimosia e desobediência, da curiosidade infinita e também, de falar
tudo que vê e sente, de cantar, de observar o que se passa e relatar para nós
pais. Oh! Fase gostosa, pois ele já entende muita coisa, já participa e interage.
E ele está se desenvolvendo muito bem, já conhece Jesus.
Hoje ele está com 4 anos e 8 meses e é um garoto muito esperto, vivo e muito comunicativo. Tem boa memória e vai muito bem na escola, pois aprende numa rapidez incrível. É um bom menino, é feliz e demonstra carinho por muitos e amor por nós pais.
Nas minhas orações diárias, eu
peço a Deus que me ilumine e me ajude a não fracassar com mãe e que me oriente
para eu ser uma boa mãe para que Pedrinho possa evoluir se tornando um ser
melhor do que antes, a cada dia.
Acredito estar no caminho certo,
pois tenho me esforçado por ele e para ele, afinal isto é que ser mãe e se eu
pudesse resumir tudo o que sinto em poucas palavras diria:
MÃE SIGINIFICA RENUNCIAR-SE, TER
AFETO, DAR DEDICAÇÃO INTEGRAL TER AMOR ETERNO, BRIGAR COM O MUNDO TODO PELO BEM
DELE E TER CAPACIDADE DE DAR A SUA PRÓPRIA VIDA PELO SEU FILHO.
Feliz Dia das Mães para todas as mães.
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