quinta-feira, 22 de julho de 2010

Os Primeiros passinhos de Pedrinho


Para treinar os primeiros passinhos, levávamos Pedrinho para o Parque da Jaqueira e ficávamos na grama. Aí ele engatinhava, depois passou a ficar em pé e eu o segurava pelas mãos, incentivando a andar.

Em casa, eu colocava um fralda debaixo dos braços dele, passando pela barriga e segurava por trás para ele ter confiança.

Eu nunca quis comprar andajá ou andador, por que sei que não é bom. A pediatra dele não recomendou porque a Sociedade Brasileira de Pediatria não prescreve.

Pedrinho andou FIRME com 1 aninho. Temos alguns vídeos dele no Parque da Jaqueira andando na grama com alguns tombos, claro! Mas sempre com a mamãe perto para levantá-lo. 

O avô dele comprou um capacete para quando ele cair não bater a cabeça e Pedrinho deixava eu colocar este acessório de proteção para quedas. 

E depois que ele aprendeu a andar, deixou de andar e passou a correr. Risos

A primeira vez que ele andou foi na casa da vovó Iraci e eu não estava presente, estava trabalhando. Então ela ligou para mim e me contou a novidade.

Eu cheguei a ver algumas vez, Pedrinho dentro do quadrado dele andando bem rápido de uma ponta para outra. 

Ele levantava os braços na altura da cabeça, com as maõs abertas e andava para o outro lado, segurando logo no quadrado. 

Era o indício que ele ia andar. Mas era tão rápido que nem deu para filmar, mas eu queria ter este registro mesmo só vendo um pouco da cabeça dele e as mãos levantadas.


Este texto na internet aborda o tema tão polêmico:

Os andadores podem ser perigosos



O andador infantil está sempre no centro de polêmicas quanto aos seus benefícios e malefícios. Mas a questão não é tão simples para que seja classificado como bom ou mal à criança. Os riscos de acidentes existem.

Uma informação importante é que no Canadá a venda dos andadores infantis foi proibida. Países como os Estados Unidos também querem a sua proibição. O motivo mais importante para a eliminação desses andadores é o grande números de acidentes graves envolvendo crianças e andadores. A maioria das crianças que se acidentaram com o andador sofreu traumatismo craniano e, em alguns casos, faleceram.

Ingrid Emanuelson, uma pesquisadora sueca, publicou uma análise dos casos de traumatismo craniano moderado em crianças menores de quatro anos. Ela considerou o andador o produto infantil mais perigoso, seguido por equipamentos de playground.

Os andadores em que a crianças ficam sentada no meio com os pezinhos empurrando o utensílio podem chegar à velocidade de 1 metro por segundo. Qualquer objeto que trave a sua rodinha pode tombar o andador e a primeira parte do corpo a ser projetada ao chão é a cabeça. Daí o risco.

A escada é outro perigo: ”É muito comum a queda do andador em escadas, e as lesões decorrentes desta queda sempre são graves, com trauma de crânio e hospitalização”, relata o pediatra Emílio Carlos Elias Baracat.

Há outro tipo de andador em que a criança só se apoia e empurra. Estes também podem acarretar acidentes, mas em menor proporção e gravidade do que os anteriores. Não chega a velocidades grandes. E se a criança escorregar é mais difícil que a cabeça seja a primeira parte do corpo a tocar o chão.

Atenção dos responsáveis é fundamental - Os pais pensam no andador como uma ajuda para a independência dos filhos. Com os filhos colocados dentro do aparato, os pais se consideram mais tranquilos para que possam fazer a comida, passar roupa ou assistir televisão, deixando-os sozinhos. Engano grande. Com o andador, a atenção deve ser redobrada.

A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) realizou um estudo com 40 crianças (metade usou andador e outra metade não) e concluiu que o andador não traz benefícios e nem prejuízos quanto ao desenvolvimento motor da criança.

“Uma das principais restrições ao andador dizia respeito ao alto número de acidentes que ele pode provocar, mas percebemos que isso é consequência da negligência dos pais. Independentemente do uso do andador, eles devem estar sempre atentos aos filhos nessa fase de exploração e descobertas”, afirma Marisa Mancini, orientadora do projeto do Departamento de Terapia Ocupacional da UFMG.

Se os pais optarem pelo andador, seu uso deve ser sempre supervisionado e com tempo limitado para que a criança possa explorar o seu ambiente de formas diferentes, se desenvolvendo bem tanto motora como cognitivamente.


Fonte: Guia do bebe

Nenhum comentário:

Postar um comentário