quinta-feira, 22 de julho de 2010

Nem precisei dizer adeus à chupeta


Pedrinho rejeitou a chupeta logo nos primeiros dias de vida. 

Quando ele chorava, eu colocava a chupeta na boca dele e na mesma hora, ele empurrava com a língua colocando-a para fora.

De certo modo foi melhor, porque não é muito bom fazer uso da chupeta e em alguns casos pode até ser importante. 


Logo, é uma coisa a menos para tirar e se eu tiver outro filho, com certeza eu não daria chupeta para ele.



Mesmo assim, eu ainda consegui tirar algumas fotos dele com a chupeta. Logo, em seguida ele pôs para fora. Risos





Veja este texto que achei na net, bem interessante:

O bom e o mal no uso da chupeta

 

O uso da chupeta é bom ou ruim? A palavra chupeta em inglês quer dizer Pacifier, ou seja, pacificador, o que tranquiliza ou acalma. E é justamente com esse propósito que a maioria dos pais começam a introduzir a chupeta ao cotidiano dos bebês. O que não podemos ignorar é que todo o processo artificial que introduzimos para modificar o comportamento das crianças tem vantagens e desvantagens, sendo necessário conhecê-las antes de tomar a decisão de utilizá-las.
Em geral, a necessidade de succionar do bebê é mais forte durante os primeiros meses de vida. Colocar as coisas na boca é a maneira que ele tem de aprender e descobrir seu mundo. Com ou sem a chupeta, o bebê descobrirá rapidamente que seus próprios dedos e mãos são bons para chupar. Mas segundo alguns estudos médicos, tanto as chupetas como os dedos e polegares, podem causar incômodos dentais.


Por que os pais introduzem o uso da chupeta?



Existem vários motivos. Primeiro, para regular o horário das crianças. 

Durante as primeira semanas das crianças alimentadas no peito, não têm horário e comem com mais frequência ou dormem muito, e choram mais à noite que durante o dia. 

Segundo Dr.Elias Jiménez (diagnostico.com) não é recomendável o uso da chupeta em bebês menores de um mês, porque o risco de aspiração do vômito é maior em uma criança pequena com chupeta do que sem ela.


A segunda razão é para diminuir a cólica. A cólica tem muita relação com a produção de gases no intestino, e a chupeta pode favorecer que a criança trague mais gases, porque está comprovado que as crianças com cólicas NÃO melhoram com o uso da chupeta.

O terceiro motivo é para evitar que a criança tenha o hábito de chupar os dedos, o que apenas é um paliativo porque quando queremos tirar-lhe a chupeta, as crianças começarão a chupar os dedos.

As recomendações da chupeta são muito poucas, e os problemas potenciais, muitos. No caso de usá-la, o recomendável é que seja depois de um mês de idade, suspendendo-a antes de 10 meses, e sempre usá-la por períodos muito curtos de tempo, antes da hora de comer, e obedecendo a uma limpeza muito bem feita.

Em todo caso, em lugar da chupeta, pode-se tranquilizar o bebê com outras coisinhas como cantar, e esfregar ou massagear levemente seu corpinho.





O uso racional da chupeta


Se a família optar pelo uso da chupeta, deverão ser conhecidos alguns aspectos importantes para minimizar os possíveis transtornos causados por esta. Deverá ser considerada um "instrumento" para realizar os exercícios de sucção, e não um brinquedo ou "parte do vestuário" da criança.




Chupeta não é esparadrapo

• Frequência - o uso deverá ser mínimo, sendo indicado só em momentos de stress ou para adormecer, tanto que seu nome em inglês é "Pacifier" (pacificador), mas não frente a qualquer choro do bebê. Sempre inspecione as causas do desconforto (fome, frio, fralda suja, dor, saudade de beijinho e colinho da mamãe,...) antes de partir para a chupeta. Muitos adultos a usam por não tolerarem o choro do bebê.


• Duração - deverá ser usada apenas até o bebê se acalmar ou adormecer. Quando normalmente ele a larga não deve ser recolocada. Se a chupeta permanecer interposta entre os lábios, a criança pode perder a "memória" muscular de permanecer com a boca fechada, o que é fundamental para que respire corretamente pelo nariz.



• Idade - com o amadurecimento da criança, a sucção passa a ser substituída pela mastigação e sorção (tomar líquidos no copo), o que envolve outros músculos, e deverão ser estimuladas pelos pais. Assim, o uso da chupeta deverá ser interrompido assim que a criança se mostrar desinteressada, o mais cedo possível. O "prazo" para organizar a vida da criança sem a chupeta é até os dois anos, quando a fala fica mais desenvolvida.



• Tipo - podem variar em forma, tamanho e material. A forma ideal é anatômica (aquela "achatada", antes chamada "ortodôntica"), pois se adapta perfeitamente à cavidade bucal da criança e permite um maior contato da língua com o palato durante a deglutição. O disco plástico deverá ser côncavo (voltado para a cavidade bucal) e com perfurações que evitem o acúmulo de saliva e a conseqüente irritação da pele. De preferência sem argolas, para que não se pendure correntes (evitando o risco de estrangulamento), nem fraldas, e nem que a criança fique apoiando a mãozinha (prejuízo ao lábio inferior). Observar para que a chupeta não seja colocada invertida. O tamanho deve acompanhar a idade. O material de preferência é o silicone, que deforma menos e é mais higiênico.


Quais as consequências do uso inadequado da chupeta?

O uso incorreto da chupeta, associado ao padrão genético da criança, poderá produzir problemas bucais e de oclusão (mordida), que podem ser: mordida aberta anterior (dentes de cima não encostam nos de baixo); mordida cruzada posterior (a parte de cima fica "apertada", mal desenvolvida, e não encaixa com a de baixo), dentes de cima projetados para frente (e os de baixo para trás), alteração na fala e no padrão de deglutição (por interposição lingual), alteração dos padrões respiratórios, etc.



Dra. Cintia P. U. Schames

Odontopediatra


Fonte: Alo bebe

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